Os australopitecos possuíam cérebros maiores, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos com os nossos. Os australopithecus viviam em grupos constituídos por várias dezenas de indivíduos, que viviam em constante deslocação. Os grupos dispersavam-se quando a seca chegava e a comida escasseava. Eles tinham provavelmente o conceito de casais, mas não o de família.
Apesar de haver diferenças de opinião a respeito das espécies aethiopicus, boisei e robustus deverem ser incluídas no género Australopithecus, o consenso actual na comunidade científica é de que eles devem ser colocados no géneroParanthropus, que se pensa ter-se desenvolvido a partir do ancestral Australopithecus. Paranthropus, que é mais maciço e robusto e também morfologicamente diferente dos Australopithecus, com a sua fisiologia especializada, deve ter tido um comportamento bastante diferente do seu ancestral.
A existência do Australopithecus desmente a teoria de que a inteligênciahumana se desenvolveu primeiro e o bipedalismo depois, uma vez estas espécies tinham um crânio não significativamente maior que o de um chimpanzé actual e, no entanto, eram definitivamente bípedes, o que sugere que foi o bipedalismo que tornou possível a inteligência humana e não o contrário.
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